Sistemas “In-house”: Creek + Epos

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Na busca do sistema ideal tentamos sempre encontrar os melhores componentes da cadeia, seja qual for a marca/fabricante. Normalmente um fabricante de colunas e um fabricante diferente para a eletrónica, e muito frequentemente fabricantes diferentes para a fonte e amplificação (já para não falar em cabos).

Serão raros talvez os sistemas cuja a eletrónica é toda da mesma marca, e muitos mais raros serão os sistemas em que toda a cadeia provém de um único fabricante.

A razão para tal é óbvia. Se queremos ter o melhor (dentro de cada patamar de preços) teremos de recorrer ao “ex-libris”, ao core business, à especialização de cada fabricante. E é extremamente difícil ser especializado em todos os elementos de um sistema hifi dada as diferentes necessidades tecnológicas e de produção de cada componente. creekevocd+a

A Creek Audio propõe precisamente isso. É verdade que com mais de 30 anos de experiencia, Mike Creek e a sua empresa se pode considerar um especialista na área da eletrónica Hifi. Tendo começado com os amplificadores, e em constante evolução, o seu Evolution 50A recebeu e recebe imensos aplausos da VilaSound. O seu recente leitor de CD Evolution 50CD é também já uma referencia (Review Hifi Choice – Editor’s Choice).

Ao adquirir a Epos Acoustics, um reputado fabricante de colunas, a Creek passou a deter também o conhecimento, desenvolvimento e produção do elemento que faltava, as colunas. Desde 1999 que o Mike Creek afina as suas colunas para oferecer a sinergia ideal com a sua eletrónica. A linha Epos K é o último desenvolvimento e é a proposta para casamento com o conjunto Evolution 50.

 

As Epos K2 são colunas um pouco diferentes do habitual. São surpreendentemente leves, os altifalantes são relativamente pequenos (2x15cm), com pórtico em forma de slot, permitem assimilar um módulo de amplificação – o Active K – que as torna em colunas amplificadas com entradas digitais, incluindo USB-assíncrono e Bluetooth.

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Como tocam?

São colunas que excedem as expectativas, na medida em que o som que sai delas é muito maior do que seria de esperar. São colunas que enchem uma sala grande, com um grave presente mas especialmente musical. Graças a uma inteligente estrutura interna reforçada as colunas apresentam pouca coloração e desaparecem completamente da sala, mesmo fora do sweet spot. Neste patamar de preços conseguem oferecer um corpo à musica sem ser à custa de uma coloração artificial, o que não é habitual.

Como conjunto, graças à alta resolução da fonte, transparencia, dinamica e controlo do amplificador, o sistema é extremamente equilibrado, sem pontos fracos (não é perfeito, nenhum é). O mais importante num sistema, para mim, é ser esquecido e não chamar a atenção para si próprio permitindo-nos disfrutar apenas da música.  Este sistema faz isso.

 

Preços de Venda a Público (PVP)

Creek Audio Evolution 50CD: 1200€
Creek Audio Evolution 50A: 950€
Epos Acoustics K2: 1210€

 

Conclusão

É possível ter em casa um sistema completo “in-house”.Eu diria que desde a sua fundação que o core business da Creek é de fornecer verdadeira alta-fidelidade a preços acessíveis. Não é um sistema budget, mas é um investimento seguro pois irá resistir a muitas tentativas de upgrade, coisa que os sistemas budget, tipicamente não oferecem.

Monitor Audio Silver S10

 

Com algum cepticismo comecei a ouvir as novas Monitor Audio Silver S10 pensando em antemão como tocam habitualmente as colunas de 3 vias com tantos e tão grandes altifalantes – 2 unidades de grave de 8 polegadas, uma unidade de médios e um tweeter, a um preço médio (PVP: 1899€).

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Os fabricantes de colunas estão permanentemente a gerir um difícil equilíbrio entre o preço, a resposta de grave, o impacto, a transparencia e a coerencia. A coerencia é a integração das unidades. Boas colunas não deverão chamar atenção a si próprias, muito menos a um altifalante em particular. Deverão deixar apenas a música e sem se sobrepor a ela. E eu detesto ser distraído por um altifalante.

Ora quantos mais altifalantes uma coluna tiver, mais difícil será integrá-los. Se tamanho entre eles for muito diferente… pior. É possível faze-lo, mas normalmente em troca de um valor monetário elevado. Em termos de impacto, quanto maior a quantidade de ar deslocada, maior o impacto mas mais é cada vez mais difícil de controlar o movimento do altifalante em excursões muito longas e começamos a comprometer a rigidez do altifalante, dando origem a maior distorção.

Apesar de tudo, as Monitor Audio Silver S10 encaixaram na perfeição na Sala 2 da VilaSound, Som & Imagem. Sempre foi uma sala adversa a colunas pequenas e claramente beneficia de colunas grandes. As S10 preenchem o espaço com um som robusto e encorpado. Um grave profundo e articulado. Dispensam de um subwoofer como o REL R-528SE? Quase! Um bom subwoofer irá sempre “buscar” informação que as colunas não conseguem mas estas colunas produzem um impacto visceral diferente de o impacto de sub-grave de um subwoofer. Juntar as S10 com REL R-528 é de ficar com os cabelos em pé! (no bom sentido).

Não pareceram para já muito difíceis de amplificar. Foram ligadas ao conjunto pré+power Advance Acoustics (X-Preamp + X-A160) que na minha opinião funciona particularmente bem. Mas também o Creek Evolution 50A fe-las cantar e até o pequeno Unison Research Simply Italy deu espetáculo com elas.

O mais interessante das S10 é que, contrariamente a muitas colunas deste género, o grave não parece desconjuntado com o resto das frequencias. Está na verdade excepcionalmente bem integrado com as restantes frequencias.

Com as S10, o baixo do Tommy Shannon dos Double Trouble é pausado, articulado e mantem-nos em suspense de todas as vezes que o Stevie Ray Vaughan entra com a guitarra. Consegue-se uma imersão de tal forma que s 9 minutos da música parecem levar apenas 3! Passando para Metallica – Black Album, um albúm extremanente exigente para qualquer coluna, e aí elas estão mesmo a fazer show off!! Passando para música clássica como por exemplo Rameau/Minkowski – Overture, elas conseguem resolver e diferenciar as complexas passagens dinamicas bem como um ótimo distanciamento entre os vários instrumentos e instrumentistas.

As S10 foram uma agradável surpresa. Para salas grandes são uma audição obrigatória pois já é possível ter um sistema Hi-Fi numa sala muito grande, com bom grave, sem gastar uma fortuna.

 

Especificações

3 vias, bass-reflex duplo. Resposta 30Hz – 35kHz
Sensibilidade 90dB, impedância 4 Ohms. Potência recomendada 80-200W.
Dimensões: 1071 x 290 x 360 mm. Peso: 26 kg/un
PVP: 1899€

LINK Monitor Audio

 

Projetor JVC DLA-X500

Em demonstração o fantástico Projetor 4K 3D JVC DLA-X500R.

 

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O X500R é capaz de reproduzir FULL HD 3D 4K com  1300 ANSI Lumens e contraste nativo 60000:1.

Conta também com amplo lens shift vertical e horizontal motorizado comandado à distancia.  Está também entre os mais silenciosos do mercado com ruído de apenas 20dB.

 

O preço de venda a público recomendado é 5199€

 

 

 

 

Unison Research Simply Italy

Quem tiver curiosidade para saber como soam 12W Single-ended, ultralinear, Class-A pode vir cá ouvir o fantástico Unison Research Simply Italy.

 

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A review do HIFICLUBE

 

 

Em demonstração: PSB Imagine T2

As PSB Imagine T2 voltaram à VilaSound, Som & Imagem, desta vez amplificadas com o Synthesis ROMA 753AC (válvulas, 2x50W EL34). Como fonte, temos o habitual Thorens+Creek OBH-15 e e no domínio digital o leitor de CD Creek Evolution 50CD, o DAC USB AMI Musik DS5 e o streamer Primare NP30. Só coisas boas!

 

Synthesis+PSB

 

 

 

Subwoofers: REL R-528SE

Na VilaSound, Som & Imagem temos habitualmente disponíveis a REL e a SVS, dois grandes fabricantes de subwoofers e seguramente dentro das mais populares a nível mundial.

Recentemente, recebemos para demonstração o REL R-528SE. Trata-se de uma Special Edition que recebeu a tecnologia da série G (Gibraltar). Entre esses melhoramentos está o altifalante em fibra de carbono e a respetiva aranha. Tem também um crossover diferente e único para o SE.

O som relembra também a série G e na minha opinião um grande salto qualitativo face aos restantes da série R. A forma de afinar um subwoofer é fazer com que não se oiça o subwoofer e ficarmos com a sensação que ele na verdade já nem está a fazer nada. O verdadeiro teste de uma boa afinação é quando se desliga o subwoofer.

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A sensação quando se desliga um R-528SE é verdadeiramente desconcertante. Fica-se com a sensação que a música se apresenta de forma atabalhoada, fininha e ruídosa.

Tenho uma longa experiencia a afinar e a implementar subwoofers em sistemas 2.1 e 5.1. Aquilo que é mais usual num sistema stereo com um subwoofer é um conflito de interesses. Se por um lado melhoramos o grave e subgrave, por outro temos de encontrar uma forma de que essa adição não prejudique o resto. Em muitos casos se consegue esse equilíbrio mas não mais que isso – não prejudicamos o resto, mas em muitos outros casos (dependendo do subwoofer, sala, tipo de música, do resto do sistema e seu ouvinte) a precisão e recorte saem diminuidos.

 

Com o R-528SE a experiencia é paradoxal e contraintuitiva. Ele brilha com todo o tipo de música, seja clássica, rock ou techno mas curiosamente, não é o grave profundo que ele adiciona a uma faixa de música eletrónica que mais me impressiona. O que ele acrescenta ao sistema é equivalente a trocar de colunas por outras de uma gama acima, com a eletrónica correspondente. O palco fica maior, mais profundo, os instrumentos aparecem mais isolados no espaço e no tempo. A música torna-se mais interessante. Em nenhuma altura “ouvimos” o subwoofer e temos de nos certificar constantemente que efetivamente o temos ligado. Quando desligamos, por comparação, a audição torna-se quase penosa durante algum tempo…

 

O REL R-528SE constitui uma forma muito eficiente (e cost-effective) de fazer um upgrade a todo o sistema. Muitas vezes um upgrade às colunas frontais obriga também a um upgrade na amplificação. Não aqui. Permite também “transformar” umas colunas monitoras em colunas de chão, mesmo para quem tem um espaço pequeno, visto que podemos ajustar o subwoofer para se equilibrar com a sala.

 

Os mesmos princípios aplicam-se para cinema. Temos um palco aumentado e definido, ideal para quem tem imagem grande (tela+projetor). As vozes ganham uma textura mais encorpada e organica, até uma ranger de uma porta soa diferente. Tudo sem abdicar de uma poderosa capacidade de abanar a sala nas explosões mais exigentes.

 

Especificações:

– Caixa selada

– Alftifalante 12″ em fibra de carbono e chassis em alumínio

– Altifalante 12″ passivo em fibra de carbono

– Amplificador classe D 500W (RMS)

– Resposta de frequencia 21Hz (-6dB)

– Ligação High-level, Phono-RCA e LFE-RCA, com controlos de ganho separados

– Dimensões: 394 x 445 x 436 mm

– Peso: 26.3kg

– PVP: 1990€

 

Creek Evolution 50CD

Finalmente em demonstração o Creek Evolution 50CD, a fazer companhia ao Creek Evolution 50A.

 

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Solução dois-em-um, leitor de CD com DAC USB, para quem quer ter um DAC de alta qualidade mas não dispensa a sua coleção de CDs.

Link

 

Nova representação: Synthesis, Art in Music

A VilaSound, Som & Imagem acrescentou ao seu leque de ofertas os amplificadores a válvulas Synthesis, passando a ser seu distribuidor exclusivo em Portugal. synthesislogo2

A Synthesis é uma marca italiana que prima pela qualidade e que conta já com 22 anos de experiencia na criação e desenvolvimento de amplificadores, leitores de CD e tuners valvulados.

Toda a linha de produtos tem vindo a ser renovada. A Synthesis lançou em 2013 as linhas ROMA e ACTION e prepara-se para lançar também um conjunto de produtos que prometem vir a tornar-se uma referencia em alta fidelidade high-end.

 

Todos os produtos são feitos à mão em Itália, com válvulas russas.

A qualidade de construção quer ao nível de implementação de circuitos como de acabamentos estéticos é irrepreensível. Sonicamente achamos que é díficil não gostar e fácil de apaixonar.

 

Temos em demonstração o novo ROMA 753AC. Um amplificador integrado com 2x50W em push-pull com 4 válvulas EL34 na etapa de potencia. Tem o controlo e a potencia para amplificar mesmo as colunas mais difíceis e menos sensíveis, mantendo sempre a riqueza de harmónicos, dinamica e definição. Se gosta de ouvir música, experimente um Synthesis ROMA.

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Próxima novidade: Synthesis, The Art in Music

 

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Em demonstração: Amplificador A/V Anthem MRX 710

 

As Monitor Audio, o REL e o SVS estão ao comando do Anthem MRX 710 na sala de cinema da VilaSound, Som & Imagem.

 

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Anthem MRX 710

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

– Maximum continuous output into 8 ohms, 20 Hz to 20 kHz, 0.1% THD: 2x 120W / 5x 90W

– Anthem Room Correction ARC 1M

– Upscalling 4K e passthrough

 

http://www.anthemav.com